FERNANDO DE NORONHA
Distrito estadual de Fernando de Noronha ou simplesmente "Fernando de Noronha", é um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco composto por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânicas, ocupando uma àrea de 26 Km², situada no Oceano Atlântico.
A sua ilha principal tem uma àrea de 18,4 Km², com cerca de 10 Km, largura máxima de 3,5Km, com perímetro de 60 Km, tendo como cidade principal a "Vila dos Remedios", distando 345 Km do Cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e a 545Km de Recife, capital de Pernambuco.
A base desta formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade.
A ilha principal constitui 91% da àrea total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva.
Na ilha se tem a sensação de estar em uma parte do Brasil que deu certo econômicamente, onde vive uma população de 2.100 habitantes com "turismo desenvolvido" de forma sustentável, criando oportunidade de encontro equilibrado do homem com a natureza em um dos "Santuários Ecológicos" mais importantes do mundo.
Fazendo a ligação do continente com o Arquipélago de Fernando de Noronha, atualmente existem três vôos diários que partem para a ilha, sendo dois de Recife e um de Natal, não existindo outros vôos diretos de qualquer outra cidade.
O Arquipélago de Fernando de Noronha reune "sítios Ecológicos" específicos para uma "fauna marinha" exuberante, devido a sua posição geográfica distante do continente e bem no curso da Corrente Sul Equatorial, bem como quanto a natureza dos seus ambientes, fato comprovado em diversos trabalhos de pesquisa. Vários estudos ao longo dos anos levantaram as ocorrências de moluscos (168 famílias), crustáceos (72 espécies), além de grande quantidade de "peixes ornamentais" residentes e cardumes migratórios sazonais. Alguns merecem seu destaque.
Duas espécies de tartarugas marinhas frequentam as àguas do arquipélago. A "tartaruga verde" ou "Aruaná" (Chelonia mydas), sobe as praias para desovar entre dezembro e maio, e a "tartaruga de pente" (Eretmochelys imbricata) que é uma espécie altamente ameaçada em outras partes do Brasil, devido a pesca para utilização das vistosas e brilhantes placas de sua carapaça para confecção de armação de óculos, pentes e bijouterias, sómente é encontrada em "Fernando de Noronha" no ambiente marinho, não subindo as suas praias para desovar.
Comuns no arquipélago "Fernando de Noronha" são os golfinhos Rotadores (Stenella longirostris), que podem ser observados do mirante da enseada do "Carneiro da Pedra", turisticamente conhecida como "Baia dos Golfinhos" em virtude da grande quantidade de golfinhos alí existentes, e ou durante os passeios turísticos de barcos nas proximidades à àrea da "Baia".
Diáriamente ao nascer do sol, grupo de golfinhos Rotadores se deslocam para o interior da "Baia" numa àrea de àguas calmas e protegidas onde fazem as suas apresentações e malabarismos.
Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaucho "José Truda Palazzo Jr", no ano de 1988 a maior parte do Arquipélago de Fernando de Noronha foi declarada "PARQUE NACIONAL", com cerca de oito Km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da àrea de concentração dos golfinhos Rotadores (Stenella longirostris), que se reunem diáriamente na "Baia dos Golfinhos", o lugar mais regular de observação da espécie em todo o "planeta terra".
O parque hoje é administrado pelo "INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE" (ICMBio), orgão do "Governo Federal".
O Arquipélado de Fernando de Noronha é hoje um local de "mergulho recreativo" de nível internacional. Com àguas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente sem a nescessidade de usar roupas especiais (Neoprene).
Próximo a ilha existe a possibilidade de se fazer mergulhos avançados e visitar a "Corveta Ipiranga", que repousa a uma profundidade de 62 metros, depois de ser afundada naquele ponto intencionalmente, após um acidente de navegação.
A ilha conta com três emprêsas "operadoras de mergulho", oferecendo diferentes níveis de qualidades de serviços.
Alem disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do "Atalaia", o naufrágio do "Porto de Santo Antônio", a lage do "Boldró" dentre outros.
Hoje o Arquipélago de Fernando de Noronha vive da exploração racional do "turismo Ecológico", dentro das limitações impostas pelo seu delicado "ecossistema" e também da atividade pesqueira, esta em caráter artesanal e voltada para o consumo interno.
Além do interesse histórico, o arquipélago foi alvo de atenção de vários cientistas que se dedicaram a estudar a sua "fauna, flora, geologia, geomorfologia", entre outros interêsses.
Um dos primeiros trabalhos sôbre o Arquipélado de Fernando de Noronha, foi publicado há mais de "100 anos" pelo cientista Pocock no ano de 1890. Posteriormente, Bjornberg em 1954; Lopes e Alvarenga em 1955; Almeida em 1958; Paiva em 1967 e vários outros cientistas, pois a ilha é um grande "laboratório científico".
Por tudo o que o "Arquipélago de Fernando de Noronha" nos proporciona, pela sua rústica e primitiva beleza é então considerada como... "AS MARAVILHAS DO PLANETA TERRA"
Distrito estadual de Fernando de Noronha ou simplesmente "Fernando de Noronha", é um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco composto por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânicas, ocupando uma àrea de 26 Km², situada no Oceano Atlântico.
A sua ilha principal tem uma àrea de 18,4 Km², com cerca de 10 Km, largura máxima de 3,5Km, com perímetro de 60 Km, tendo como cidade principal a "Vila dos Remedios", distando 345 Km do Cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e a 545Km de Recife, capital de Pernambuco.
A base desta formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade.
A ilha principal constitui 91% da àrea total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva.
Na ilha se tem a sensação de estar em uma parte do Brasil que deu certo econômicamente, onde vive uma população de 2.100 habitantes com "turismo desenvolvido" de forma sustentável, criando oportunidade de encontro equilibrado do homem com a natureza em um dos "Santuários Ecológicos" mais importantes do mundo.
Fazendo a ligação do continente com o Arquipélago de Fernando de Noronha, atualmente existem três vôos diários que partem para a ilha, sendo dois de Recife e um de Natal, não existindo outros vôos diretos de qualquer outra cidade.
O Arquipélago de Fernando de Noronha reune "sítios Ecológicos" específicos para uma "fauna marinha" exuberante, devido a sua posição geográfica distante do continente e bem no curso da Corrente Sul Equatorial, bem como quanto a natureza dos seus ambientes, fato comprovado em diversos trabalhos de pesquisa. Vários estudos ao longo dos anos levantaram as ocorrências de moluscos (168 famílias), crustáceos (72 espécies), além de grande quantidade de "peixes ornamentais" residentes e cardumes migratórios sazonais. Alguns merecem seu destaque.
Duas espécies de tartarugas marinhas frequentam as àguas do arquipélago. A "tartaruga verde" ou "Aruaná" (Chelonia mydas), sobe as praias para desovar entre dezembro e maio, e a "tartaruga de pente" (Eretmochelys imbricata) que é uma espécie altamente ameaçada em outras partes do Brasil, devido a pesca para utilização das vistosas e brilhantes placas de sua carapaça para confecção de armação de óculos, pentes e bijouterias, sómente é encontrada em "Fernando de Noronha" no ambiente marinho, não subindo as suas praias para desovar.
Comuns no arquipélago "Fernando de Noronha" são os golfinhos Rotadores (Stenella longirostris), que podem ser observados do mirante da enseada do "Carneiro da Pedra", turisticamente conhecida como "Baia dos Golfinhos" em virtude da grande quantidade de golfinhos alí existentes, e ou durante os passeios turísticos de barcos nas proximidades à àrea da "Baia".
Diáriamente ao nascer do sol, grupo de golfinhos Rotadores se deslocam para o interior da "Baia" numa àrea de àguas calmas e protegidas onde fazem as suas apresentações e malabarismos.
Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaucho "José Truda Palazzo Jr", no ano de 1988 a maior parte do Arquipélago de Fernando de Noronha foi declarada "PARQUE NACIONAL", com cerca de oito Km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da àrea de concentração dos golfinhos Rotadores (Stenella longirostris), que se reunem diáriamente na "Baia dos Golfinhos", o lugar mais regular de observação da espécie em todo o "planeta terra".
O parque hoje é administrado pelo "INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE" (ICMBio), orgão do "Governo Federal".
O Arquipélado de Fernando de Noronha é hoje um local de "mergulho recreativo" de nível internacional. Com àguas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente sem a nescessidade de usar roupas especiais (Neoprene).
Próximo a ilha existe a possibilidade de se fazer mergulhos avançados e visitar a "Corveta Ipiranga", que repousa a uma profundidade de 62 metros, depois de ser afundada naquele ponto intencionalmente, após um acidente de navegação.
A ilha conta com três emprêsas "operadoras de mergulho", oferecendo diferentes níveis de qualidades de serviços.
Alem disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do "Atalaia", o naufrágio do "Porto de Santo Antônio", a lage do "Boldró" dentre outros.
Hoje o Arquipélago de Fernando de Noronha vive da exploração racional do "turismo Ecológico", dentro das limitações impostas pelo seu delicado "ecossistema" e também da atividade pesqueira, esta em caráter artesanal e voltada para o consumo interno.
Além do interesse histórico, o arquipélago foi alvo de atenção de vários cientistas que se dedicaram a estudar a sua "fauna, flora, geologia, geomorfologia", entre outros interêsses.
Um dos primeiros trabalhos sôbre o Arquipélado de Fernando de Noronha, foi publicado há mais de "100 anos" pelo cientista Pocock no ano de 1890. Posteriormente, Bjornberg em 1954; Lopes e Alvarenga em 1955; Almeida em 1958; Paiva em 1967 e vários outros cientistas, pois a ilha é um grande "laboratório científico".
Por tudo o que o "Arquipélago de Fernando de Noronha" nos proporciona, pela sua rústica e primitiva beleza é então considerada como... "AS MARAVILHAS DO PLANETA TERRA"
Magnífico o Arquipélago de Fernando de Noronha, realmente é um "paraíso Ecológico", em pleno século XXI onde o homem está devastando o planeta Terra, ainda é possível extasiar os nossos olhos com belezas inigualáveis, práticamente intactas...a Baia dos Golfinhos que espetáculo...fantástico poder contemplar êstes sêres dóceis e amaveis...
ResponderExcluir...esperando o que? arrume as malas e vá admirar antes que acabe!
MAGNÍFICO Y BELLÍSIMO EL ARCHIPIELAGO DE FERNANDO DE NORONHA. GRACIAS QUERIDO SEMEL POR TAN HERMOSO ARTÍCULO. FELICIDADES, UN ABRAZO PARA UD QUERIDO SEMEL.
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