TEATRO AMAZONAS
Vista de longe a cúpula do "Teatro Amazonas" destaca-se no centro de Manaus representando um símbolo do período áureo do ciclo da borracha.
Há pouco mais de 100 anos, francês e inglês eram idiomas fluentes nas ruas da capital amazonense onde homens de negocios e senhoras da elite manauense esbanjavam requinte e elegância em roupas finas encomendadas à costureiros famosos da Europa. Era o espírito da modernidade desabrochando com o crescimento econômico e o florescimento da renascença cultural da belle époque em terras brasileiras, graças a uma àrvore da imponente floresta amazônica, a seringueira, "Hévea brasiliensis", também conhecida como àrvore-da-borracha produtora do látex. Gerou uma riqueza fabulosa para a cidade, riqueza esta que fez de Manaus uma cidade cosmopolita e empreendedora levando a sociedade da época a construir o fantástico "Teatro Amazonas".
A história do "Teatro Amazonas" iniciou no ano de 1881 quando o deputado A.J. Fernandes Júnior apresentou o projeto da construção do teatro da cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembleia Provincial do estado sendo escolhido o projeto arquitetônico de autoria do "Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura" de Lisboa no ano de 1883. As obras transcorriam de forma lenta, mas no apogeu do ciclo da borracha no governo de Eduardo Ribeiro a construção tomou impulso sendo contratados arquitetos, construtores, escultores e pintores da Europa para a conclusão da magestosa obra. A decoração interna ficou a cargo do artista "Crispim do Amaral", com exceção do Salão Nobre (vista acima) a àrea mais luxuosa do predio, executada pelo artista italiano "Domenico de Angelis". O "Teatro Amazonas" foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896 na administração do governador Fileto Pires Ferreira.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 expectadores, distribuidas entre a plateia e os três andares de camarotes. No Salão Nobre, com características barrocas, destaca se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Belas Artes na Amazônia" de autoria do artista italiano "Domenico de Angelis". Destaque para os ornamentos sôbre as colunas do pavimento térreo com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, tais como "Ésquilo, Aristófanes, Molière, Rossini, Mozart, Verdi" e outros.
Sôbre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela "Casa Carpezot"- a mais tradicional da época - em que são retratadas alegorias à música, à dança, à tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro "Carlos Gomes".
Do centro pende um enorme lustre dourado com cristais, importados de Veneza.
É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não sómente pelo seu valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea do ciclo da borracha em nosso país.
O "Teatro Amazonas", após restauração realizada pelo Governo do Estado no ano de 1990, retomou seu apogeu com realizações do "Festival Amazonas de Ópera" e com apresentações de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais.
Foi tombado como "Patrimônio Histórico da Humanidade" em 28 de novembro de 1966.
Vista de longe a cúpula do "Teatro Amazonas" destaca-se no centro de Manaus representando um símbolo do período áureo do ciclo da borracha.
Há pouco mais de 100 anos, francês e inglês eram idiomas fluentes nas ruas da capital amazonense onde homens de negocios e senhoras da elite manauense esbanjavam requinte e elegância em roupas finas encomendadas à costureiros famosos da Europa. Era o espírito da modernidade desabrochando com o crescimento econômico e o florescimento da renascença cultural da belle époque em terras brasileiras, graças a uma àrvore da imponente floresta amazônica, a seringueira, "Hévea brasiliensis", também conhecida como àrvore-da-borracha produtora do látex. Gerou uma riqueza fabulosa para a cidade, riqueza esta que fez de Manaus uma cidade cosmopolita e empreendedora levando a sociedade da época a construir o fantástico "Teatro Amazonas".
Sôbre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela "Casa Carpezot"- a mais tradicional da época - em que são retratadas alegorias à música, à dança, à tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro "Carlos Gomes".
Do centro pende um enorme lustre dourado com cristais, importados de Veneza.
É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não sómente pelo seu valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea do ciclo da borracha em nosso país.
O "Teatro Amazonas", após restauração realizada pelo Governo do Estado no ano de 1990, retomou seu apogeu com realizações do "Festival Amazonas de Ópera" e com apresentações de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais.
Foi tombado como "Patrimônio Histórico da Humanidade" em 28 de novembro de 1966.
Magnífica obra arquitetônica, o Teatro Amazonas, construído a mais de um século na cidade de Manaus, inaugurado no final do século XIX, em 31 de dezembro de 1896.
ResponderExcluirRetrata o esplendor do ciclo da borracha em nosso país com o crescimento econômico fantástico e o florescimento da renascença cultural da belle époque em terras brasileiras.
EL ARTICULO ES MUY BUENO. MUY INTERESANTE LA HISTORIA DEL TEATRO AMAZONAS. REALMENTE LA ARQUITECTURA QUE SE MUESTRA EN LAS FOTOS ES IMPRESIONANTE EN LUJO Y ESTILO. GRACIAS POR LA INVITACIÓN AMIGO SEMEL CARVALHO.
ResponderExcluirMe encantó conocer el teatro Amazonas. Muy hermosa la arquitectura. Yo aun recuerdo un libro que leí ya hace años sobre Manaus de"MARCIO SAUZA".Trataba este sobre la explotación del caucho y todo lo que floreció en la ciudad con sus grandezas y penas.Gracias Semel por tan interesantes publicaciones. Beijos !!!
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