IRON MAIDEN ENCERRA ROCK IN RIO COM REPERTÓRIO CLÁSSICO
O grupo heavy metal "Iron Maiden" faz o melhor show de metal da quinta edição do Rock in Rio .
A banda britânica "Iron Maiden" participou pela terceira vez do Rock in Rio, encerrando a edição 2013 do evento com um repertório dominado por músicas clássicas e antigas do grupo, que celebrizaram a trajetória da banda e se confundem com a própria história do heavy metal, estilo musical que dominou as atrações deste domingo (22).
O repertório, o mesmo apresentado pelo grupo em São Paulo na sexta-feira, recupera faixas da turnê "Maiden England", que divulgava o álbum "Seventh Son of a Seventh Son", de 1988. A fase é considerada uma das mais importantes da banda, que viveu seu auge durante a primeira estadia do vocalista "Bruce Dickinson", do final de 1981 até 1993, um ano após o lançamento do álbum "Fear of the Dark", responsável por renovar por pelo menos mais uma década o legado do grupo.
Nos primeiros instantes, antes de a banda entrar ao palco, os telões mostravam imagens de icebergs, aves de rapina e paisagens, aumentando o nível de expectativa dos fãs, que encararam filas enormes desde cedo no dia mais concorrido do festival. Pouco tempo se passa até uma explosão indicar a entrada meteórica da banda, com "Bruce Dickinson" dando o primeiro de uma série incontáveis de saltos em um espetáculo à parte.
Curiosamente, o frontman "Bruce Dickinson" de 55 anos continua o mesmo das apresentações anteriores no Rock in Rio - em 1985 e 2001, esta que rendeu a gravação de um DVD e CD ao vivo. Dono do palco que parece desenvolvido para suas corridas, ele gesticula e brinca com o pedestal de seu microfone, passeia por cima de uma câmera móvel, troca de roupa inúmeras vezes e, claro, dá pulos impressionantes para um roqueiro de sua idade.
Ao se dirigir ao público, "Bruce Dickinson" é menos criativo, apela para sua marca registrada - os chamados de "Scream for me Braziiiil" (gritem por mim Brasil...) e os lugares comuns de todo gringo: cachaça, caipirinha e churrasco. Mas a estratégia batida é tão eficiente para ganhar a atenção do público quanto as suas piruetas.
Ao introduzir a faixa "Afraid to Shoot Strangers", do álbum "Fear of the Dark", o público bradou mais uma versão do canto futebolístico "olê, olê, olê, olê", como de praxe em shows que agradam.
A noite reservaria uma série de coros durante refrãos das músicas mais aguardadas, começando com "Can I Play With Madness", "The Trooper" e "The Prisoner". Pulos da multidão tomaram conta do público no Palco Mundo da Cidade do Rock durante faixas como "Phanton of the Opera" e "Number of the Beast", introduzidas no miolo do repertório, trecho que marca o ápice do show.
Mas "Bruce Dickinson" ainda é capaz de surpreender, especialmente quando aparece em sua versão mais bizarra no palco, usando devilock vampiresco, corte de cabelo da banda de horror punk Misfits, durante a faixa "Seventh Son of a Seventh Son".
Mais conservadores, outros rostos famosos do grupo como o baixista e fundador Steve Harris e o guitarrista Dave Murray arriscam poucas corridas, mas seguem cada vez melhores quanto à rapidez e à versatilidade de seus dedos. O baterista Nicko McBrain, escondido atrás de pratos altos, mantém o nível técnico da apresentação tão bem quanto os guitarristas Adrian Smith e Janick Gers.
Nos momentos em que os músicos brilham, "Bruce Dickinson" se ocupa com brincadeiras com a plateia, faz caretas e ainda aproveita para fazer merchand da britânica Unicorn, microcervejaria da qual é dono.
O carismático boneco mascote gigante Eddie - que estampa praticamente todas as capas de discos do "Iron Maiden" e sempre dá as caras a certa altura do show do grupo - encerra o arsenal de atrações vestindo um uniforme ao estilo "Três Mosqueteiros" durante as músicas "Run to the Hills" e "Wasted Years". A roupa é parecida com a usada por "Bruce Dickinson" durante o clássico "The Trooper", na qual carrega a bandeira do exército do Reino Unido.
Foram 100 minutos de puro heavy metal, que encerraram bem o último dia de atrações do Rock in Rio com o hit "Running Free", primeiro single oficial da história do Iron Maiden, lançado em 1980.
A celebração do legado do Iron Maiden no Rock in Rio de 2013 serviu como um desfecho apropriado para um dia que celebrou o heavy metal, um estilo de difícil apreciação e que é seguido com fervor pelos fãs.
Agora só ficará a nostalgia dêstes dias inesquecíveis e maravilhosos do "Rock in Rio 2013, aguardando ansiosos o próximo festival que ja está no calendário do ano de 2015...
Até lá!!!
Assista agora o vídeo dêste monumental show da banda "IRON MAIDEN"
O grupo heavy metal "Iron Maiden" faz o melhor show de metal da quinta edição do Rock in Rio .
A banda britânica "Iron Maiden" participou pela terceira vez do Rock in Rio, encerrando a edição 2013 do evento com um repertório dominado por músicas clássicas e antigas do grupo, que celebrizaram a trajetória da banda e se confundem com a própria história do heavy metal, estilo musical que dominou as atrações deste domingo (22).
O repertório, o mesmo apresentado pelo grupo em São Paulo na sexta-feira, recupera faixas da turnê "Maiden England", que divulgava o álbum "Seventh Son of a Seventh Son", de 1988. A fase é considerada uma das mais importantes da banda, que viveu seu auge durante a primeira estadia do vocalista "Bruce Dickinson", do final de 1981 até 1993, um ano após o lançamento do álbum "Fear of the Dark", responsável por renovar por pelo menos mais uma década o legado do grupo.
Nos primeiros instantes, antes de a banda entrar ao palco, os telões mostravam imagens de icebergs, aves de rapina e paisagens, aumentando o nível de expectativa dos fãs, que encararam filas enormes desde cedo no dia mais concorrido do festival. Pouco tempo se passa até uma explosão indicar a entrada meteórica da banda, com "Bruce Dickinson" dando o primeiro de uma série incontáveis de saltos em um espetáculo à parte.
Curiosamente, o frontman "Bruce Dickinson" de 55 anos continua o mesmo das apresentações anteriores no Rock in Rio - em 1985 e 2001, esta que rendeu a gravação de um DVD e CD ao vivo. Dono do palco que parece desenvolvido para suas corridas, ele gesticula e brinca com o pedestal de seu microfone, passeia por cima de uma câmera móvel, troca de roupa inúmeras vezes e, claro, dá pulos impressionantes para um roqueiro de sua idade.
Ao se dirigir ao público, "Bruce Dickinson" é menos criativo, apela para sua marca registrada - os chamados de "Scream for me Braziiiil" (gritem por mim Brasil...) e os lugares comuns de todo gringo: cachaça, caipirinha e churrasco. Mas a estratégia batida é tão eficiente para ganhar a atenção do público quanto as suas piruetas.
Ao introduzir a faixa "Afraid to Shoot Strangers", do álbum "Fear of the Dark", o público bradou mais uma versão do canto futebolístico "olê, olê, olê, olê", como de praxe em shows que agradam.
A noite reservaria uma série de coros durante refrãos das músicas mais aguardadas, começando com "Can I Play With Madness", "The Trooper" e "The Prisoner". Pulos da multidão tomaram conta do público no Palco Mundo da Cidade do Rock durante faixas como "Phanton of the Opera" e "Number of the Beast", introduzidas no miolo do repertório, trecho que marca o ápice do show.
Mas "Bruce Dickinson" ainda é capaz de surpreender, especialmente quando aparece em sua versão mais bizarra no palco, usando devilock vampiresco, corte de cabelo da banda de horror punk Misfits, durante a faixa "Seventh Son of a Seventh Son".
Mais conservadores, outros rostos famosos do grupo como o baixista e fundador Steve Harris e o guitarrista Dave Murray arriscam poucas corridas, mas seguem cada vez melhores quanto à rapidez e à versatilidade de seus dedos. O baterista Nicko McBrain, escondido atrás de pratos altos, mantém o nível técnico da apresentação tão bem quanto os guitarristas Adrian Smith e Janick Gers.
Nos momentos em que os músicos brilham, "Bruce Dickinson" se ocupa com brincadeiras com a plateia, faz caretas e ainda aproveita para fazer merchand da britânica Unicorn, microcervejaria da qual é dono.
O carismático boneco mascote gigante Eddie - que estampa praticamente todas as capas de discos do "Iron Maiden" e sempre dá as caras a certa altura do show do grupo - encerra o arsenal de atrações vestindo um uniforme ao estilo "Três Mosqueteiros" durante as músicas "Run to the Hills" e "Wasted Years". A roupa é parecida com a usada por "Bruce Dickinson" durante o clássico "The Trooper", na qual carrega a bandeira do exército do Reino Unido.
Foram 100 minutos de puro heavy metal, que encerraram bem o último dia de atrações do Rock in Rio com o hit "Running Free", primeiro single oficial da história do Iron Maiden, lançado em 1980.
A celebração do legado do Iron Maiden no Rock in Rio de 2013 serviu como um desfecho apropriado para um dia que celebrou o heavy metal, um estilo de difícil apreciação e que é seguido com fervor pelos fãs.
Agora só ficará a nostalgia dêstes dias inesquecíveis e maravilhosos do "Rock in Rio 2013, aguardando ansiosos o próximo festival que ja está no calendário do ano de 2015...
Até lá!!!
Assista agora o vídeo dêste monumental show da banda "IRON MAIDEN"
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