quinta-feira, 19 de maio de 2011

"WEKEEND"

PARQUE NACIONA DO PANTANAL MATOGROSSENSE

O Pantanal Mato-grossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 35% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 65% no Mato Grosso do Norte. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra. O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também de animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-Pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré. Devido à baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caraterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos. O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.
O tuiuiú é a ave simbolo do Pantanal.
O Pantanal tem uma fauna de mais de 650 espécies (no Brasil estão catalogadas 1580) - pica-pau, arara-azul (a arara-azul é uma das aves brasileiras em via de extinção, ameaçada tanto pela caça como pelo desaparecimento do seu habitat. A ave também aparece no Norte e Nordeste. Existem aproximadamente cerca de 4.000 no país e nos últimos 20 anos, mais de 15 mil araras foram retiradas do Brasil. Como é muito barulhenta, a arara-azul parece muito presente e foi difícil para os moradores do Pantanal vê-la como uma ave em extinção. Hoje, os fazendeiros e os peões ajudam a impedir o comércio das aves ), tuiuiú (chega a medir 1.40 m), tucano, periquito, cafezinho, garça-branca (ave migratória que, na época de reprodução se reúne em grandes bandos), jaburu, beija-flor (pesam 2 gramas), secós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanã, ema (pesa cerca de 30 Kg), seriema, papagaio, colhelheiro, cardeal, gavião-fumaça, carcará, curicaca, quero-quero, joão-pinto, carão, surucuá;Gavião-Caramujeiro,Tucanaçu, Tuiuiú a ave-símbolo do Pantanal, também chamada de jaburu, da ponta do bico aos pés chega a ter 1,40 cm de comprimento, Tucanaçu são os maiores tucanos do Brasil, medindo 55 cm, corpo preto, com garganta branca, ventre vermelho e patas azuis, o bico alaranjado. Gavião-Caramujeiro são gaviões de médio porte, medindo cerca de 40 cm, Curicaca-Pantaneira ave do grupo dos íbis, com coloração geral cinza-chumbo, olhos e patas vermelhos e uma faixa branca na fronte, o bico é longo e recurvado para baixo, funcionando como uma pinça que é utilizada para retirar da lama os pequenos animais de que se alimentam, encontrada freqüentemente no solo, em áreas alagadas, ao contrário da outra curicaca bem comum no Pantanal, que é típica de locais mais secos, fazem os ninhos com gravetos, o nome "curicaca" é onomatopéico, ou seja, dado pelo som que a ave produz ao cantar.
O clima é tipo quente no verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. A precipitação pluviométrica anual está entre 1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos. De outubro a maio, época das chuvas, as terras são literalmente inundadas. Podemos dividir o clima na região também em quatro estações distintas: seca (de junho a setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e vazante (abril e maio).
O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense foi criado pelo Decreto nº 86.392  de 24 de setembro de 1981.
O Parque incorporou a antiga Reserva do Cara-cará, a qual na década de 80 foi base de operações no combate à ação dos caçadores de jacarés, e praticamente dobrou seu território com a compra de uma antiga fazenda de criação de gado bovino, que foi inundada em consequência das transformações da região, por ações antrópicas diversas. A região era também ocupada por índios Guatos. Provavelmente os primeiros ocupantes pantaneiros foram os espanhóis vindos da Bolívia por volta de 1550. As lendas mais correntes são as do minhocão (uma enorme serpente aquática que derruba os barrancos dos rios), das lagoas que se enfurecem com a presença de pessoas gritando e histórias de onças, sucuris e aventuras de caça e pesca.
O Pantanal, entretanto não é um só. Existem 10 (dez) tipos de pantanal na região com características diferentes de solo, vegetação e drenagem, são eles: - Nabileque - 9,4 %; - Miranda, 4,6%; - Aquidauana, 4,9 %; - Abobral - 1,6 %; - Nhecolândia - 17,8 %; - Paiaguás - 18,3 %; - Paraguai - 5,3 %; - Barão de Melgaço - 13,3 %; - Poconé - 12,9 %; - Cáceres - 11,9 %.A beleza proporcionada pela paisagem pantaneira fascina pessoas de todo o mundo fazendo com que o turismo se desenvolva em vários municípios da região. O desenvolvimento de um pensamento ambientalista e social para o pantanal mato-grossense tem levado vários pesquisadores a discutirem o impacto da ocupação humana neste ecossistema. 
A época ideal para visitação é o período das secas, que possibilita uma melhor observação da fauna, como jacarés, garças, capivaras, tuiuiús e as piranhas. Outra opção é se hospedar numa das muitas fazendas da região, algumas já devidamente adaptadas para atender aos ecoturistas, com passeios por trilhas, mergulhos, safáris, etc.
Conta com um Centro de Visitantes. Ao longo da Rodovia Transpantaneira é possível encontrar hotéis fazenda e pousadas mais simples, na cidade de Poconé.
O acesso é feito pela MT-060, partindo-se de Cuiabá até Poconé, por 100 Km em via asfaltada e continuando pela rodovia Transpantaneira por mais 147 Km até Porto Jofre, às margens do rio Cuiabá.

Sede do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense: (65) 3345-1897

Um comentário:

  1. Olha gente não existe na terra lugar mais lindo que o Pantanal Matogrossense, não existe palavras para se descrever esta beleza exuberante...tem de estar lá para sentir...extasiar. Aproveitemos enquanto existe êste paraíso...pois dentre em breve o homem tb exterminará êste paraíso ecológico, êste manancial de vida...aproveitem...
    bora lá gente!!!

    ResponderExcluir